sábado, 26 de março de 2011

Joan As Police Woman no Cine-Teatro de Estarreja

Joan As Police Woman 

   
Coube ao Cine-Teatro de Estarreja receber o último concerto de JAPW em terras lusitanas, antes da sua partida para Istambul.

Na sala de espectáculos do Cine-Teatro de Estarreja, JAPW surgiu em palco após a actuação da lusa-alemã Nicole Eitner

Nicole Eitner, uma alemã radicada em Portugal à muitos anos, abriu todos os espectáculos para Wasser, na sua digressão em Portugal, de quem é admiradora confessa.
"Acompanho o trabalho da Joan desde o inicio e que se lançou a solo", palavras da mesma à Imagem do Som no fim dos concertos.

Num catsuit preto de cabedal, alta e sensual, completamente familiarizada com o público português, que depois de passar por algumas das melhores salas do País, à terceira música pronunciou algumas palavras em português, para um momento de alguma animação na sala e mesmo entre os elementos da banda.
Uma sala de espectáculos que esteve a "meio gás", mas quem assistiu ficou com vontade de mais...... Quem sabe num futuro próximo.
‘Deep Field’, neste caso em particular, é designação de uma imagem de uma pequena região do espaço na Ursa Maior, registada pelo Hubble, que "capturou" visualmente 10.000 galáxias mais recentes. Foi esta imagem que fascinou e inspirou o quarto disco de Joan Wasser. Música eclética, antiga violinista de Anthony & The Johnsons e Rufus Wainwright, namorada do malogrado Jeff Buckley à altura da sua morte. Joan teve, a pulso, de lutar por se desligar da imagem ( namorada do malogrado Jeff Buckley) e de construir uma carreira a solo que, em cinco anos, já impõe respeito.
"Ouvi-la ao vivo é um privilégio" in Sábado.
Joan, sempre muito à vontade em palco, revelou, sem se esforçar e com naturalidade, uma mulher forte, descomprometida e com enorme sentido de humor, mas também um crescendo em qualidade da prestação. Com a intérprete em primeiro plano, a cantar em frente do seu orgão ou à guitarra eléctrica, apoiada por um teclista e um baterista e o concerto a ter a cada tema um momento diferente que mostra a sua versatilidade por vezes mais indie, mais jazz, mais intimista, mais rock.

Também a voz de Wasser, já comparada por muitos a uma Nina Simone ou Chrissie Hynde, continua uma caixa de surpresas, ora forte e rouca,  certo é que acima de tudo a cantora sabe usá-la. Com recurso a microfones de distorção lembra ainda por vezes Pj Harvey.

Agora com 40 anos, tornou-se uma música completa e original.

      
 Local: Cine-Teatro Estarreja
 Data: 17/03/2011 

Fotos Hugo Viegas|Imagem do Som

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